Alcatrão – um bem fundamental…

É triste mas é verdade…

Volvidos praticamente 6 meses, após a solicitação dos MAL ao Pai Natal, requerindo o alcatroamento das principais vias de acesso da nossa Aldeia, é com enorme desgosto que deparamos que tudo está na mesma ou para pior. Prendas só para alguns…

É de salientar que o segundo “desejo” foi concedido, mas não “chegou a todos”, já que o tal “todo terreno”
(ver post anterior aqui) foi presenteado apenas para os lados do Mirante, ficando em exposição durante os atarefados dias da famosa Festa de S. Luzia, para regozijo, jubilo e adoração dos visitantes mas também dos habitantes da Lageosa.

O que é facto é que continuamos a deslocarmo-nos em vias extremamente deterioradas, os “buracos” estão aqui e além.

E é cada vez mais difícil conseguir contorná-los, já que são cada vez mais, tornando impossível passar este “nível” que mais se assemelha a um jogo de Playstation denominado “Contornar os Buracos” e que todos os dias, todos nós jogamos um pouco.

Nos últimos tempos, são duas as obras que se realçam na nossa Aldeia: Restauração do Tanque ou Lavadouro (consequente restauro do caminho!!!) e renovação do Parque Infantil.
Caríssimos, apenas umas questões:

P- Era possível continuar a lavar roupa no tanque, caso este não fosse restaurado?
R- Obviamente que sim .
P- Era possível as crianças continuarem a brincar no parque, caso este não fosse renovado?
R- Obviamente que sim.

O que queremos dizer é que tanto a restauração do Tanque ou Lavadouro (consequente restauro do caminho!!!) e a renovação do Parque Infantil, apresentam-se como obras dispensáveis e ou desnecessárias dada a conjuntura actual. Estas não são de natureza essencial, pois não se revestem de importância capital para a nossa freguesia.
Podiam ser obras a realizar após a execução e conclusão de outras que urgem, essas sim de extrema importância para a nossa Lageosa, como é o caso das vias de acesso.

Não temos valores em concreto nem precisamos de os ter, pois eles estão ao acesso de qualquer cidadão. Mas diz-se por ai, que estas duas obras, rondaram os 35 mil euros (cerca de 7mil contos). Há até quem diga que por culpa de uma delas (obras), ainda irá correr muita água, desculpem tinta. Espera-se que tal obra não tenha sido o "trampolim" necessário, para "facilitar" algumas "conjunturas" . Em breve, novidades surgirão…

Por último um apelo aos responsáveis, actuem rápido de modo a solucionar o problema dos acessos á nossa Aldeia, possibilitando que este jogo de contornar os buracos acabe de vez. Rápido e bem. Espera-se que não se “atestem” novamente com “pedaços” de alcatrão…



A todos nós, resta-nos esperar pelo urgente Game Over…

Cumprimentos,
Algures em Portugal,
Maio de 2008,
MAL ( Movimento de Apoio à Lageosa )

Etiquetas: , , , , , , , , , , ,

5 Comentários:

Anonymous Anónimo disse...

bem isto é um espectaculo.entao não é que 2 dias depois do post dos buracos ,já se ve alguma coisa, não alcatroaram mas taparam-nos. os blogs tem poder. obrigado aos mal. os amortecedores agradecem.

sexta-feira, 30 maio, 2008  
Anonymous Anónimo disse...

Querida Lageosa, já não te conheço, parece teres perdido a simplicidade de uma aldeia serrana tão hospitaleira e singela. Não, não sou de lá mas tenho muito carinho pela terra que viu nascer o meu querido avô, Avelino Diniz e que tantas alegrias me deu quando pequenita por lá passava os largos meses de Verão e podia assistir da janela da casa a descasca da pera, o debulhar do milho à noite onde ao som dos grilos se contavam histórias de lobos que desciam da serra até à aldeia em busca de comida. Há que medo me davam estas histórias mas depressa me esquecia e esperava ansiosamente pelas excursões à Serra da Estrela e pela feira de Oliveira onde a famelga se reunia e lá iamos pinhal fora caminhando até Oliveira bem cedinho para apanhar um bom lugar para se cozinhar o almoço e para fazer as compras.
Na Lageosa havia sempre algo para se fazer, especialmente no Verão, organizavam-se bailes, jogos, grandes caminhadas e ainda me lembro da grande festa quando foi inaugurado o Clube da Lageosa. E que grande festa! Lembro-me de andar apanhar era para fazer um tapete desde o começo da vila até à igreja. Eramos todos uma grande familia, os da terra e os de fora que por arrasto vinham com os familiares da terra passar grandes temporadas e que por fim já era tudo primo e prima. Lembro-me da nossa enfermeira Glorinha que estava sempre pronta para ajudar a dar os 'picas' e fazer os tratamentos no posto médico e da sua grande cozinha onde se faziam aqueles fabulosos bolinhos de azeite e o pão de ló. Enfim, tenho tantas recordações dessa terra que marcou uma criança com boas recordações para toda a vida. Hoje com 59 anos lembro-me e sinto saudades de tudo o que lá aprendi e todo o carinho que por la recebi. Hoje, sempre que posso passo por lá para dar uma espreitadela mas morro de saudades da velha aldeia e das suas gentes que já por lá não estão. Fico uns cinco minutos e depois volto as costas levando uma eterna saudade comigo.

quinta-feira, 11 setembro, 2008  
Anonymous Anónimo disse...

Alguém me pode informar se existe alguma casa pequena, para férias, na Lageosa que se possa alugar ao ano? Agradecia o contacto.

Já agora, existe algum espaço neste blogue para colocar um classificado?

quinta-feira, 11 setembro, 2008  
Anonymous Anónimo disse...

Isto do MAL, faz lembrar uma brincadeira de putos.
Vamos brincar aos bandos... nós somos os bons, e os outros os maus...
Mas que infeliz ideia amigo(a).
Que raio de movimento este... de longa distancia...
Deixe crescer amigo... mas nunca deixe de ser criança!

quarta-feira, 03 dezembro, 2008  
Anonymous Anónimo disse...

Resposta ao comentário do dia 11 de Setembro de 2008.
Penso que a pessoa que escreveu este comentário se chama Helena, filha de Luzia e prima da Cila. Se isto é verdade tinha imenso prazer em ter o v/ contacto. A Glorinha, minha mãe, ainda é viva e tínhamos muito gosto em vos rever.

domingo, 04 janeiro, 2009  

Enviar um comentário

<< Página inicial